sábado, 4 de fevereiro de 2012

Uma crítica ao sistema educacional brasileiro - parte 2

Podemos afirmar que no Brasil, atualmente, impera um modelo educacional equivocado ou pelo menos "desnorteado". Não há clareza do modelo de homem que se quer formar. Constata-se que há um interesse político exacerbado por parte do governo em apresentar à comunidade internacional os melhores índices o que não passa de números vazios sem a melhoria da qualidade de vida da nossa gente. Mas que atrai investimentos estrangeiros e fortalece a economia, no entanto, economia forte não significa educação forte nem tão pouco qualidade de vida. Nisto reside o equívoco dos nossos dirigentes em relação à educação e gera um dado desmotivador entre professores e alunos, implicando em um sistema educacional contemplando desde as suas particularidades até ao seu quadro mais geral.

Ressalta-se ainda, a importação de modelos educacionais implicando na queima de etapas. O Brasil tem o hábito de querer imitar. Em educação, isso não funciona, cada país tem que construir o seu modelo de educação a partir dos seus erros e acertos, ou seja, com suas próprias experiências. Precisa ser um processo gradativo de amadurecimento até ter firmeza daquilo que está fazendo. Assim aconteceu com todos os países que já alcançaram o seu estágio de desenvolvimento. Para todos, a base foi sempre a educação. Lamentamos dizer que, no Brasil, ainda não se acredita que educação gera desenvolvimento. Teoricamente até se ouve falar neste sentido, mas a prática anda muito distante.

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